O LAMMOP é um laboratório localizado na Faculdade de Farmácia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Seus projetos de pesquisa abrangem o estudo de novas moléculas terapêuticas com potencial antimicrobiano e anti-hipertensivo, bem como seus mecanismos de ação com base em abordagens proteômicas. Além disso, suas pesquisas envolvem o desenvolvimento de novas estratégias de biocontrole e ações de divulgação científica voltadas ao público.
Dengue
Sobre a doença
A Dengue é estabelecida no Brasil desde 1986 e nunca foi erradicada. Diferentemente de outras arboviroses, até a atualidade a Dengue não se provou causadora de sequelas para a população após sua infecção.
A forma mais comum de transmissão dessa doença é através de mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus.
Sintomas
Sintomas mais comuns: febre alta , dor de cabeça intensa, dor nas articulações, dor nos olhos, cansaço, náuseas e vômitos, sangramento pelo nariz ou gengivas, petéquias e constipação
Sintomas graves: sintomas persistentes, dor abdominal intensa, tontura ou sensação de desmaio, dificuldade de respirar e sangramento sob a pele.
Após a fase crítica, o paciente entra em recuperação. No entanto, a dengue pode evoluir para formas graves, com extravasameto de plasma, hemorragias severas ou comprometimento grave de órgãos, que podem levar à morte.

Diagnóstico
Para se ter absoluta certeza, o diagnóstico de Dengue pode ser feito através de um teste de Imunoglobulinas (IgM).
Prevenção
Atualmente, a melhor forma de prevenir essa doença, assim como outras arboviroses, é combater o vetor. Ou seja, combater os mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. Isso pode ser feito pelo uso de repelentes e inseticidas, além da inviabilização da reprodução desses mosquitos por evitar o acúmulo de água em locais em que ela fique parada e, portanto, ideal para a reprodução dos mosquitos.
Além disso, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece vacina contra a dengue desde 2024, com a vacina Qdenga, que protege contra os quatro sorotipos de vírus da dengue.
Tratamento
O tratamento dessa arbovirose é feito de acordo com os sintomas apresentados pelo paciente, até o momento não possuindo tratamento antiviral específico. É recomendado que se estimule o paciente a beber bastante água e permanecer em repouso durante a febre. Não se deve administrar ácido acetilsalicílico (aspirina), ibuprofeno e alguns anti-inflamatórios ao paciente, pois podem aumentar o risco de sangramentos. Em caso de piora, é fundamental procurar o serviço de saúde para avaliar a necessidade de internação.
No caso do surgimento de sintomas, busque um profissional da saúde para o correto diagnóstico e evite a automedicação.