O LAMMOP é um laboratório localizado na Faculdade de Farmácia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Seus projetos de pesquisa abrangem o estudo de novas moléculas terapêuticas com potencial antimicrobiano e anti-hipertensivo, bem como seus mecanismos de ação com base em abordagens proteômicas. Além disso, suas pesquisas envolvem o desenvolvimento de novas estratégias de biocontrole e ações de divulgação científica voltadas ao público.
Gripe
Sobre a doença
O vírus da Influenza, causador da gripe, tem 4 subtipos: A, B, C e D. O subtipo A é o responsável pelas pandemias de gripe; o B (assim como o A) causa surtos sazonais; o C infecta a humanos e suínos, e como provoca sintomas muito leves geralmente não causa surtos endêmicos; e o D infecta apenas suínos e bovinos.
É dentre os subtipos do Influenza A que temos H1N1 e H3N2, responsáveis por surtos mais recentes no Brasil.
A transmissão desse vírus ocorre quando o infectado tosse, espirra, fala ou de alguma forma compartilha mucosa com outra pessoa.
Sintomas
Sintomas comuns: febre, tosse, dor de cabeça, congestão nasal, dor de garganta e dor no corpo.
Outros possíveis sintomas são: falta de ar, infecções secundárias, diarreia, vômito, fadiga, rouquidão da voz e olhos avermelhados e lacrimejantes (coriza).
Também podem ocorrer sintomas repentinos, que podem não persistir por muito tempo, tais como: calafrios, mal-estar, dor muscular, dor nas articulações, prostração e excesso de secreção nasal.
A persistência dos sintomas pode atingir de 1 a 2 semanas após seu surgimento.

Diagnóstico
Em surtos de gripe, o diagnóstico clínico é o mais realizado, mas para a internação de pacientes com sintomas compatíveis com a doença que podem sofrer maiores complicações (como idosos e gestantes) é feito o teste laboratorial.
Prevenção
Atualmente, a melhor forma de prevenir essa doença é através da vacinação, aderindo a todas as doses necessárias de acordo com o plano vacinal.
Outras medidas muito importantes para reduzir a circulação desse vírus são o uso de máscara, a higienização das mãos, a ventilação dos ambientes, o não compartilhamento de objetos pessoais e o isolamento até o fim dos sintomas.
Tratamento
Essa doença possui tratamento específico antiviral (Fosfato de Oseltamivir), devendo ser receitado por um profissional de saúde e iniciado idealmente após 48h do surgimento de sintomas.
No caso do surgimento de sintomas, busque um profissional da saúde para o correto diagnóstico e evite a automedicação.