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Febre amarela

Sobre a doença

Estima-se que a Febre Amarela, originalmente uma zoonose de ciclo silvestre, integrou o ciclo urbano no Brasil pela primeira vez em 1928, no Rio de Janeiro, em uma epidemia que persistiu até 1929. Em 1942, esse ciclo foi erradicado, mas na década de 2000 houve a expansão do ciclo viral para as regiões Sudeste e Sul. De 2016 a 2019, ocorreu uma nova epidemia de Febre Amarela, fazendo ressurgir novamente a preocupação quanto ao ciclo urbano.

A forma mais comum de transmissão dessa doença é através de mosquitos Aedes aegypti.

Sintomas

Sintomas comuns: febre, dor de cabeça, mialgia, enjoos/vômitos e transaminases elevadas.

Outros possíveis sintomas incluem: complicações mais graves como danos hepáticos, renais e neuronais e episódios de sangramento. Esses geralmente demandam cuidados mais intensivos e podem levar à morte do paciente.

A persistência dos sintomas pode atingir de 5 a 10 dias após seu surgimento, podendo levar mais tempo no caso de complicações mais graves.

imagem sintomas febre amarela.png

Diagnóstico

Para se ter certeza, o diagnóstico de Febre Amarela deve ser feito após o quinto dia de sintomas através da sorologia (de IgG e IgM) específica para essa doença.

Prevenção

Atualmente, a melhor forma de prevenir essa doença, diferentemente de outras arboviroses, é a administração da vacina de dose única. Outra medida que auxilia na prevenção dessa doença é combater o vetor. Ou seja, combater mosquitos Aedes aegypti. Isso pode ser feito pelo uso de repelentes e inseticidas, além da inviabilização da reprodução desses mosquitos por evitar o acúmulo de água em locais em que ela fique parada e, portanto, ideal para a reprodução dos mosquitos.

Tratamento

O tratamento dessa arbovirose é feito de acordo com os sintomas apresentados pelo paciente, até o momento não possuindo tratamento antiviral específico. É recomendado que se estimule o paciente a beber bastante água e permanecer em repouso. Não se deve administrar ácido acetilsalicílico (aspirina) e, nas formas graves, o paciente deve ser atendido de forma a reduzir as complicações e o risco de óbito.

No caso do surgimento de sintomas, busque um profissional da saúde para o correto diagnóstico e evite a automedicação.

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